...quando tudo parece motivo para discussões, as passageiras desavenças podem gerar PROFUNDAS FERIDAS...
Contendas e polêmicas. Quantas vezes de uma “simples palavra” nasce uma GRANDE DESAVENÇA, que magoa e fere.
Um posicionamento firme sobre determinado assunto não é algo incorreto. Porém, quando tudo parece motivo para discussões, as passageiras desavenças podem gerar PROFUNDAS FERIDAS.
Ora, uma discussão mal administrada vai dar problema, mais cedo ou mais tarde.
Pois vamos lá.
Quando lemos sobre a criação do homem, do jardim do Éden e das duas árvores que ali existiam – a da “vida” e a da “ciência do bem e do mal” (Gênesis 2:4-17) - descobrimos que Deus nos dotou do direto de opção, que também pode ser chamado de “livre arbítrio”.
Isto significa dizer que cada um de nós está qualificado a ter sua opinião diante do Altíssimo, e, igualmente, em relação ao nosso semelhante.
Muitas são as divergências que nascem disso, levando a discussões amigáveis, a debates acalorados nos meios científicos e literários e a confrontos violentos, não somente em tribunais e arenas políticas, mas mesmo no nosso recinto pessoal, no nosso local mais querido.
Os resultados são sempre desastrosos, uma vez que não existe uma verdade absoluta sobre situações do dia-a-dia cujo conhecimento nos seja particularmente revelado. Será mesmo que para tudo eu estou 100% certo?
Vejamos um exemplo clássico. Um casal deveria ser o exemplo perfeito de harmonia, uma vez que Deus qualifica homem e mulher unidos como sendo “uma só carne” (Gênesis 2:24), mas em vez disso, ficam “remoendo as brigas”, basicamente pelo fato de que cada um quer ter a razão total.
Veja que o modo como lidamos com as pessoas e com as diversas situações irá determinar – em certa medida - as conseqüências futuras que irão alvejar o relacionamento, seja dentro de casa, seja no trabalho, seja entre amigos e colegas.
Neste sentido, o apóstolo Paulo nos oferece uma recomendação básica: “Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Rm 12:18).
Jesus, contudo, vai muito além, nos orientando para que nunca nos preocupemos em ter razão pessoal, mas sim deixar que os outros a tenham, pois isso não somente gera a paz, mas, também agrada a Deus: Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. (Mateus 5:41).
Mas como atingir tais metas tão especiais? Perguntaria o leitor.
Seguramente este é um caminho um tanto estreito (difícil), pois assim são as coisas divinas (Mt 7:13-14), que não se prendem ao imediato, mas ao eterno, e não teríamos espaço para uma avaliação completa nesta breve meditação.
Entretanto, sabendo que a maior arma em qualquer desavença é o nosso falar, podemos apresentar uma chave, legada pelo sábio Salomão, que abre muitas portas:
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.”(Provérbios 15:1).
Texto de autoria de Pastor Elcio Lourenço. Pastor desde 1968. Matemático e Engenheiro Civil. Mestrado em Birmingham/Inglaterra. Paulista, atualmente mora em Brasília.
Um posicionamento firme sobre determinado assunto não é algo incorreto. Porém, quando tudo parece motivo para discussões, as passageiras desavenças podem gerar PROFUNDAS FERIDAS.
Ora, uma discussão mal administrada vai dar problema, mais cedo ou mais tarde.
Pois vamos lá.
Quando lemos sobre a criação do homem, do jardim do Éden e das duas árvores que ali existiam – a da “vida” e a da “ciência do bem e do mal” (Gênesis 2:4-17) - descobrimos que Deus nos dotou do direto de opção, que também pode ser chamado de “livre arbítrio”.
Isto significa dizer que cada um de nós está qualificado a ter sua opinião diante do Altíssimo, e, igualmente, em relação ao nosso semelhante.
Muitas são as divergências que nascem disso, levando a discussões amigáveis, a debates acalorados nos meios científicos e literários e a confrontos violentos, não somente em tribunais e arenas políticas, mas mesmo no nosso recinto pessoal, no nosso local mais querido.
Os resultados são sempre desastrosos, uma vez que não existe uma verdade absoluta sobre situações do dia-a-dia cujo conhecimento nos seja particularmente revelado. Será mesmo que para tudo eu estou 100% certo?
Vejamos um exemplo clássico. Um casal deveria ser o exemplo perfeito de harmonia, uma vez que Deus qualifica homem e mulher unidos como sendo “uma só carne” (Gênesis 2:24), mas em vez disso, ficam “remoendo as brigas”, basicamente pelo fato de que cada um quer ter a razão total.
Veja que o modo como lidamos com as pessoas e com as diversas situações irá determinar – em certa medida - as conseqüências futuras que irão alvejar o relacionamento, seja dentro de casa, seja no trabalho, seja entre amigos e colegas.
Neste sentido, o apóstolo Paulo nos oferece uma recomendação básica: “Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Rm 12:18).
Jesus, contudo, vai muito além, nos orientando para que nunca nos preocupemos em ter razão pessoal, mas sim deixar que os outros a tenham, pois isso não somente gera a paz, mas, também agrada a Deus: Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. (Mateus 5:41).
Mas como atingir tais metas tão especiais? Perguntaria o leitor.
Seguramente este é um caminho um tanto estreito (difícil), pois assim são as coisas divinas (Mt 7:13-14), que não se prendem ao imediato, mas ao eterno, e não teríamos espaço para uma avaliação completa nesta breve meditação.
Entretanto, sabendo que a maior arma em qualquer desavença é o nosso falar, podemos apresentar uma chave, legada pelo sábio Salomão, que abre muitas portas:
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.”(Provérbios 15:1).
Texto de autoria de Pastor Elcio Lourenço. Pastor desde 1968. Matemático e Engenheiro Civil. Mestrado em Birmingham/Inglaterra. Paulista, atualmente mora em Brasília.
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